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Palestra em forma de artigo - HTPG - 19/08/2024
Introdução
A coesão e o respeito à hierarquia são pilares fundamentais para o sucesso de qualquer equipe gestora. Em um ambiente escolar, onde decisões impactam diretamente o desenvolvimento dos alunos e o bem-estar da comunidade, esses aspectos se tornam ainda mais cruciais. Este artigo aborda a importância da coesão na equipe gestora, o respeito à hierarquia, a necessidade de uma liderança firme e servidora, e a perseverança em fazer o que é correto, mesmo diante de desafios.
1. Respeito à Hierarquia
A hierarquia é uma estrutura estabelecida para garantir ordem e eficiência no ambiente de trabalho. A Bíblia nos ensina que “toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade senão de Deus; e as autoridades que há são ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus” (Romanos 13:1). Essa passagem nos lembra que a autoridade, seja diretamente da vontade positiva de Deus ou permitida por Ele, deve ser respeitada, desde que não contrarie a lei natural e os mandamentos divinos.
Solução: A obediência à hierarquia não é apenas um ato de disciplina, mas um sinal de respeito à ordem estabelecida por Deus. Mesmo que existam decisões com as quais não concordamos plenamente, é nosso dever segui-las, sempre dentro dos princípios cristãos. As discussões sobre possíveis mudanças são válidas e podem ser realizadas, mas o princípio fundamental é a obediência à autoridade constituída, garantindo assim a harmonia e o bom funcionamento da equipe.
2. A Coesão na Equipe
A coesão é a força que mantém uma equipe unida, mesmo diante de desafios e diferenças de opinião. “Um reino dividido contra si mesmo não pode subsistir” (Marcos 3:24). Esta passagem destaca a importância de uma equipe que trabalha em conjunto, com objetivos claros e ações coordenadas.
Solução: Para manter essa coesão, é essencial que todos os membros da equipe trabalhem com um propósito comum, colocando sempre o bem maior da escola acima de interesses individuais. As diferenças de opinião devem ser vistas como oportunidades para discussões produtivas, onde cada contribuição é valorizada, mas sempre com o foco em alcançar um resultado que una, e não que divida.
3. A Unidade nas Decisões
A verdadeira liderança é aquela que serve aos outros, colocando o bem da equipe acima do próprio interesse. Como afirma o autor do livro "O Líder Servidor", “a verdadeira liderança deve ser exercida com o propósito de servir aos outros.” Em uma equipe gestora, as decisões devem ser implementadas de forma unificada, mesmo que existam diferentes opiniões.
Solução: Para garantir essa unidade, todos os membros da equipe devem se comprometer a apoiar a decisão final, mesmo que suas opiniões pessoais tenham sido diferentes. A coesão da equipe depende da capacidade de cada um em colocar as decisões em prática de forma unificada, fortalecendo assim a escola e assegurando que as metas institucionais sejam atingidas de maneira eficiente.
4. Liderança Firme, Servidora e Disciplinada
A liderança não é apenas sobre dar ordens, mas sobre guiar e servir à equipe com firmeza e empatia. “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito” (Lucas 16:10). Essa citação nos lembra que a liderança exige consistência, tanto nas pequenas quanto nas grandes ações.
Solução: Como líderes, devemos manter uma postura firme e segura, sabendo conversar e dar ordens de forma clara e empática. É fundamental que nossa liderança seja vista como firme, mas também como servidora. Isso significa manter essa postura não apenas com nossos funcionários, mas também em nossas interações com os pais dos alunos. Mesmo em situações desafiadoras, como reivindicações que não fazem sentido, devemos praticar a escuta ativa e buscar ser conciliadores. No entanto, é crucial nunca contradizer uma decisão da escola na frente dos pais. Nosso papel é ouvi-los com atenção, mas garantir que as decisões da escola sejam respeitadas.
5. Evitar Divulgações Externas de Divergências
A confidencialidade e o respeito às discussões internas são essenciais para manter a integridade da equipe. Confúcio já dizia: “O silêncio é um amigo que nunca trai.” Em um ambiente de trabalho, especialmente em uma equipe gestora, é fundamental que as divergências sejam resolvidas internamente.
Solução: Para criar um ambiente de confiança, as diferenças devem ser discutidas de forma aberta, mas sempre com o compromisso de resolvê-las internamente. O que é discutido entre a equipe deve permanecer entre a equipe, fortalecendo a confiança mútua e garantindo que a unidade seja preservada para o mundo exterior.
6. Perseverança em Fazer o Correto Mesmo sem Resultados Imediatos
A perseverança é a chave para a verdadeira liderança. A Bíblia nos encoraja a “não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo certo colheremos, se não desanimarmos” (Gálatas 6:9). Essa passagem nos lembra da importância de continuar fazendo o que é certo, mesmo quando os frutos não são imediatamente visíveis.
Solução: Devemos manter firme o propósito de agir corretamente, confiando que os resultados virão no tempo certo. É nosso dever continuar plantando sementes de boas práticas e disciplina, sabendo que, com perseverança, colheremos os frutos no futuro. Mesmo que os frutos não sejam visíveis de imediato, o compromisso com o que é certo deve ser inabalável, pois é a base para o sucesso a longo prazo.
Conclusão
A coesão e o respeito à hierarquia são fundamentais para o sucesso de uma equipe gestora. “A unidade é a força... quando há trabalho em equipe e colaboração, coisas maravilhosas podem ser alcançadas” (Mattie Stepanek). Devemos trabalhar juntos, respeitar a hierarquia e garantir que nossas decisões sejam implementadas com unidade e respeito. Assim, criamos um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo, onde cada um de nós contribui para o sucesso coletivo.
Autor: Professor Cleidson Granjeiro
Referências Bibliográficas:
- A Bíblia Sagrada, Romanos 13:1.
- A Bíblia Sagrada, Marcos 3:24.
- A Bíblia Sagrada, Lucas 16:10.
- A Bíblia Sagrada, Gálatas 6:9.
- Mattie Stepanek. Heartsongs. Andrews McMeel Publishing, 2001.
- James C. Hunter. O Monge e o Executivo. Sextante, 2004.
- Confúcio. Os Analectos. Penguin Classics, 1979.
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