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Palestra em forma de artigo - HTPC - 15/10/2024
Ser Professor: Um Chamado Divino em Tempos Desafiadores
Introdução: O Privilégio de Ser Professor
O Dia dos Professores é uma oportunidade para refletirmos sobre o privilégio e a responsabilidade de educar, especialmente em tempos difíceis. A educação no século XXI é marcada por desafios únicos: alunos com comportamentos difíceis, pressões externas, e uma realidade familiar muitas vezes desestruturada. Esses fatores não apenas testam nossas habilidades como educadores, mas também nossa resiliência emocional. E é justamente nesse cenário desafiador que encontramos um chamado maior.
Os filósofos estoicos nos lembram que “A dificuldade é parte do caminho, não o obstáculo.” Como Epicteto ensinou, aquilo que está fora do nosso controle não deve nos perturbar. O que realmente importa é como respondemos internamente às situações. É nossa atitude diante das adversidades que define a qualidade da nossa vida e do nosso trabalho.
Inteligência Emocional na Filosofia Estoica
A resiliência é uma virtude essencial. Os filósofos estoicos, como Sêneca, nos ensinam que o sofrimento pode ser uma oportunidade – ou até mesmo um privilégio – para desenvolver virtudes. Para nós, professores, cada desafio na sala de aula é uma chance de cultivar paciência, compreensão e persistência. Afinal, “Pedi a Deus paciência e mansidão, e Ele me deu um ambiente difícil e situações atribuladas.”
Como Marco Aurélio sabiamente dizia: “Você não pode controlar o que acontece, mas pode controlar como reage.” No contexto escolar, em que lidamos com alunos difíceis e com pressões constantes, nossa verdadeira força está em não permitir que o caos externo afete nossa paz interior. O comportamento dos alunos e as pressões externas são como tempestades; nós, professores, somos o farol que deve permanecer firme.
A Filosofia Cristã e o Sofrimento
A perspectiva cristã nos oferece um profundo significado para o sofrimento. São Paulo, em sua carta aos Colossenses (1:24), nos lembra: “Alegro-me agora no que padeço por vós e cumpro na minha carne o que resta das aflições de Cristo.” Como educadores, somos chamados a oferecer nosso sofrimento, nossa dedicação diária, como uma oferta a Cristo.
Santa Teresa de Ávila nos ensina que “A cruz é dura para quem a arrasta, mas leve para quem a abraça.” Assim como o Senhor sabe ao mesmo tempo ferir e curar, devemos lembrar da paciência de Jó em meio às tribulações. Santo Agostinho também nos conforta ao afirmar que “O mal é permitido por Deus para que o bem maior possa emergir.” Portanto, as dificuldades e desordens que enfrentamos na educação fazem parte da vontade permissiva de Deus, que sempre trabalha para o bem daqueles que o amam.
E é justamente nas tribulações que encontramos força. Como diz Santa Teresa de Ávila: “Nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.” Podemos encontrar consolo no fato de que, mesmo nos momentos mais difíceis, Deus é a nossa fonte inesgotável de força e paz.
A Missão e o Propósito Divino na Educação
Nossa vocação como educadores é um chamado divino. Santo Tomás de Aquino nos lembra que “O mestre não apenas ensina, mas também inspira seus alunos a buscarem a verdade.” Temos a honra de sermos instrumentos de Deus na formação das futuras gerações.
Se enfrentamos desafios em 2024, em meio a um contexto difícil, é porque essa é a vontade de Deus para nós. Como professores, temos o privilégio de transformar as dificuldades em crescimento, tanto para nossos alunos quanto para nós mesmos. O sofrimento que enfrentamos diariamente pode ser visto como um sacrifício oferecido, assim como Cristo sofreu para a salvação de muitos. Nosso trabalho, nossas lutas e nossos sacrifícios são também uma contribuição para a formação de pessoas melhores, mais fortes e mais sábias.
Inspirando-se nos Grandes Pensadores
Santo Agostinho disse: “Nosso coração está inquieto até que descanse em Ti, Senhor.” Essa inquietação que sentimos ao educar, a sensação de estarmos sempre buscando algo maior, é uma oportunidade para encontrarmos a paz no nosso propósito divino.
Santo Tomás de Aquino reforça que a busca pela verdade é o maior objetivo da educação. Mesmo em meio às dificuldades do dia a dia, nossa missão é iluminar as mentes, não apenas com o conhecimento acadêmico, mas com valores morais e espirituais.
Santa Teresa de Ávila também nos oferece uma perspectiva valiosa. Além de seu famoso conselho, “Nada te perturbe,” ela dizia que encontrava alegria ao perceber que uma tribulação era, na verdade, a vontade de Deus. Saber que estamos fazendo a vontade de Deus já é um grande refrigério para nossas almas.
Conclusão: A Missão de Ser Professor é Divina
Ser professor é, sem dúvida, uma missão desafiadora, mas também um privilégio. Estamos aqui, enfrentando essas dificuldades, porque Deus confiou em nós a tarefa de educar, guiar e transformar vidas. Lembremo-nos das palavras de São Paulo: “Complete em minha carne as aflições de Cristo.” Que possamos oferecer nossas dificuldades e desafios diários ao propósito maior que Deus nos deu.
Mesmo quando tudo parece difícil, lembre-se de que Deus está conosco. Tudo passa, Deus não muda, e é Nele que encontramos a força para continuar nossa missão com alegria, fé e perseverança.
Referências bibliográfias
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